Avaliação comparativa da atividade antimicrobiana de óleo de alecrim (rosmarinus officinalis) e conservantes químicos utilizados em bases cosméticas
Palavras-chave:
Conservantes, Óleos essenciais, Atividade antimicrobianaResumo
A contaminação microbiana tem sido um dos problemas mais importantes da indústria cosmética, uma vez que pode abrigar microrganismos potencialmente patogênicos à saúde humana. A escolha das substâncias com atividade antimicrobiana que serão incorporadas aos cosméticos para prevenir a contaminação deve ser feita de forma criteriosa, em concentrações adequadas que garantam eficácia e segurança. Os conservantes químicos disponíveis no mercado apresentam, sem exceção, algum risco de hipersensibilidade e, por isso esforços têm sido direcionados para o desenvolvimento de compostos naturais com atividade antimicrobiana com o propósito de reduzir ou substituir conservantes químicos tradicionais. Os óleos essenciais transformaram-se em géis, cremes, loções e hoje, estudos demonstram o seu possível uso como agentes conservantes naturais. Este trabalho tem o objetivo de verificar se o óleo de alecrim (Rosmarinus officinalis) é eficaz como conservante para bases cosméticas comparado aos conservantes químicos metil e propil parabenos. O método utilizado foi o teste de difusão em ágar onde utilizaram-se diferentes concentrações dos conservantes contra a bactéria Escherichia coli e o fungo Candida albicans. Os resultados indicaram que o óleo essencial de alecrim apresenta potencial intermediário de atividade bacteriostática, uma vez que produziu halos de inibição, porém menores do que os produzidos pelos parabenos. A pesquisa apresentou resultados importantes, embora sejam necessários estudos mais detalhados sobre rendimento, custo de produção e desempenho com outras concentrações desse óleo, para elucidar sua verdadeira bioatividade, seu potencial terapêutico e sua utilidade clínica.
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