A utilização da vinhaça de alambique como biofertilizante

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.15499102

Palavras-chave:

Vinhaça, fotometria de chama, biofertilizante, sustentabilidade, cachaça

Resumo

Este estudo tem como objetivo demonstrar, por meio de métodos quantitativos, analisando parâmetros como os teores de sódio, potássio e cálcio, utilizando fotometria de chama e produção em escala laboratorial da fermentação com as leveduras Saccharomyces cerevisiae, os benefícios do uso da vinhaça, um resíduo gerado durante a produção de etanol a partir da fermentação do caldo de cana-de-açúcar (garapa). A vinhaça é um subproduto pastoso e de odor forte que sobra após a destilação fracionada do caldo fermentado. Quando aplicada na agricultura, especialmente em regiões com alta produção de cachaça artesanal, a vinhaça se apresenta como uma alternativa vantajosa para pequenos produtores agrícolas. Sua alta concentração de minerais contribui para corrigir deficiências nutricionais no solo, tornando-se uma opção acessível e eficaz de biofertilizante, especialmente para produtores de baixa renda. Além disso, seu uso adequado pode gerar benefícios ambientais ao transformar um resíduo potencialmente poluente em um recurso útil. Desde que sejam observadas as características do solo, a localização das fontes de água e os volumes aplicados, a vinhaça não apresenta impactos negativos, contribuindo de forma sustentável para a agricultura.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

AGROECOLOGIA. Agricultura Familiar, Agroecologia e Mercado.Fortaleza -CE: n. 6, 2010. Disponível em: <http://www.agrisustentavel.com/doc/ebooks/pragas.pdf>.

BADOTTI, F. et al. Two interbreeding populations of Saccharomyces cerevisiae strains coexist in cachaça fermentations from Brazil. FEMS Yeast Research. United States, v. 10 n.1111, p. 1567-1364, 2013.

BORGES, Carolos Alexandro 2011; AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE CACHAÇAS DO ESTADO DA BAHIA

FALDONI, L. Efeito do biofertilizante no desenvolvimento de porta-enxertos de citros e na indução de resistência à gomose de Phytophthora. 2011. 64 f. Dissertação (Mestrado) -Curso de Agroecologia e Desenvolvimento Rural, UniversidadeFederaldeSão Carlos,Araras- MG,2011. Disponívelem:<https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/113/3966.pdf?sequence=1&isAllo wed=y>.

FREIRE, W.J; CORTEZ, L. A. B. Vinhaça de cana-de-açúcar. Guaíba: Agropecuária, 2000. Identificação do potencial de contaminação de aquíferos livres por vinhaça na bacia do Ribeirão do Pântano, Descalvado (SP), Brasil. Revista Brasileira de Geociências. São Carlos, SP, v. 39, n. 3, p. 507-518, 2009.

JUNQUEIRA, C.. A. R.; MOLINA JUNIOR, V. E.; LOSSARDO, L. F.; FELICIO, B. C.; MOREIRA JUNIOR, O.; FOSCHINI, R. C.; MENDES, R. M.; LORANDI, R.

LIMA NETO, B. S., BEZERRA, C. W. B.; POLASTRO, L. R.; CAMPOS, P.; NASCIMENTO, F. R.; FRANCO, D. W. O cobre em aguardentes brasileiras: sua quantificação e controle. Química Nova, v. 17, n. 3, p. 220-223, 1994.

MEDEIROS, M.B.et al. [s.d.]). Uso de biofertilizantes líquidos no manejo ecológico de pragasagrícolas. Disponível em: <http://atividaderural.com.br/artigos/4e9dae9c4b094.pdf>

MENDES, T. A. O. et al. Aumento na produção de biomassa de levedura em propagador aerado por processo descontínuo e semicontínuo para produção de cachaça. Brazilian Journal of Food Technology. Brasil. Vol. 16, n. 2, p. 81-89, abr/jun, 2013.

MOREIRA, R. F. A., Neto, C. C., & Maria, C. A. B. (2012). A fração volátil das aguardentes de cana produzidas no Brasil. Química Nova, 35(9), 1819-1826.

OLIVEIRA, E. S. et al. Fermentation characteristics as criteria for selection of cachaça yeast. World Journal of Microbiology and Biotechnology. v. 20, p. 19 – 24, 2004.

SEGATO, S.V. et al. Atualização em produção de cana-de-açúcar. Piracicabana: CP2, 2006.

Publicado

2025-06-06

Como Citar

RAMOS, S.; A utilização da vinhaça de alambique como biofertilizante. Revista Processando o Saber, [s. l.], v. 17, n. 01, 279-295, 6 jun. 2025. DOI 10.5281/zenodo.15499102. Disponível em: https://fatecpg.edu.br/revista/index.php/ps/article/view/402. Acesso em: 1 jul. 2025.

Edição

Seção

Tecnologia em Processos Químicos